Medalha Nilo Peçanha homenageia personalidades da educação profissional
Cem pessoas foram condecoradas com a medalha pelo Ministério da Educação.
O ministro Fernando Haddad lembrou as conquistas alcançadas nesse setor e citou novas metas estabelecidas pelo Plano Nacional de Educação (PNE), encaminhado ao Congresso Nacional. Segundo o ministro, o compromisso é duplicar as matrículas em cursos de educação profissional nos próximos dez anos, passando de 1 milhão de matrículas, número atual, para 2 milhões em 2020.
O objetivo é que o investimento em qualificação e no desenvolvimento de tecnologia possa provocar a emancipação de um contingente cada vez maior de jovens brasileiros. “O nosso modelo privilegia a ideia do itinerário formativo, em que um estudante pode ingressar como técnico de nível médio e seguir até a pós-graduação. Queremos mestres e doutores vindos das classes menos abastadas e não apenas da elite do país”, observou Eliezer Pacheco, secretário de Educação Profissional e Tecnológica do MEC.
O desenvolvimento da educação profissional foi consenso nos discursos de gestores e agraciados pela medalha Nilo Peçanha. O número de matrículas no setor é o que mais cresce, tanto no nível médio quanto no superior, há mais de três anos consecutivos.
A Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica praticamente triplicou seu número de matrículas, passando de 140 mil em 2003 para as atuais 348 mil. No mesmo período, o número de escolas saltou de 140 para 354. Isso sem contar os programas que alcançam outras esferas de governo, como o Brasil Profissionalizado para as Redes Estaduais e o acordo com o Sistema S”, conforme Haddad.
Representante dos agraciados pela medalha Nilo Peçanha, o professor Itapuan Bôtto Targino, do Instituto Federal da Paraíba, agradeceu a homenagem do MEC. “Fomos úteis à educação profissional. É bom que o Ministério reconheça isto”, comemorou.
Com informações da Assessoria de Imprensa da Setec
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