Professora do campus Vitória realiza pesquisa sobre Língua Inglesa no Ifes
O estudo tem como objetivos fazer uma análise histórica do ensino da Língua Inglesa e propor uma adequação da proposta pedagógica da disciplina.
A disciplina de Língua Inglesa começou a ser ministrada no Instituto Federal do Espírito Santo – Ifes, na década de 60; desde então, tem sofrido alterações em sua estrutura de ensino. De acordo com pesquisas realizadas por professores do Ifes, em 2002, alunos e professores do Instituto estavam satisfeitos com o processo de ensino-aprendizagem da disciplina.
Dos 262 estudantes entrevistados, 224 classificaram o ensino de Língua Inglesa no Ifes como sendo de bom a excelente. De maneira semelhante, cinco dos seis professores entrevistados manifestaram satisfação com a proposta pedagógica da disciplina. Porém, a partir de 2004, quando houve o retorno dos Cursos Técnicos Integrados ao Ensino Médio, percebeu-se que o nível de satisfação diminuiu consideravelmente. Foi com base nesses assuntos que a professora Carla Renata Natalli Machado desenvolveu sua pesquisa, de julho de 2009 a julho de 2011.
De acordo com a pesquisadora, que trabalha há 17 anos no Instituto, “o estudo tem por objetivos analisar o processo de ensino-aprendizagem da Língua Inglesa ao longo da história, com base em estudos teóricos e documentais, e propor uma adequação ao ensino de Inglês nos Cursos Técnicos integrados ao Ensino Médio, com a apresentação de uma proposta pedagógica que possa atender às demandas de um novo tempo”.
A pesquisa foi feita com base em questionários semiestruturados aplicados aos professores de língua inglesa do Ifes; aos alunos egressos e matriculados dos cursos técnicos em Eletrotécnica, em Mecânica e em Transportes integrados ao Ensino Médio; aos professores das disciplinas técnicas dos cursos mencionados; e às cinco maiores empresas empregadoras desses alunos.
A defesa da tese da pesquisa será realizada entre 4 e 9 de julho, em Assunção, Paraguai. Além da banca examinadora, estarão presentes um grupo de professores do Ifes – que também farão defesa – e alunos de outros estados e países.
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