Laboratório do Ifes propõe medidas de preservação a partir de pesquisa ecológica
O Laboratório de Ecologia Aquática de Produção de Plâncton, do campus de Alegre, foi criado em 2007 e trabalha, atualmente, com seis projetos de pesquisa.
A poluição é tudo aquilo feito pelo homem que interfere negativamente no equilíbrio dos ecossistemas, causando danos à saúde humana e dos animais. Assim, hoje é essencial buscar soluções para esses problemas. O Laboratório de Ecologia Aquática de Produção de Plâncton – Leapp do Instituto Federal do Espírito Santo - Ifes propõe medidas de preservação ambiental por meio da análise de ecossistemas e, principalmente, pelo estudo de organismos aquáticos.
O trabalho realizado pelo laboratório se caracteriza como Pesquisa Ecológica de Longa Duração – PELD e teve início em 2007, sob a coordenação do professor Atanásio Alves do Amaral, do campus de Alegre. O grupo desenvolve seu estudo em quatro linhas de pesquisa que são: Biologia, Ecologia e Sistemática de Organismos Aquáticos; Ecologia de ecossistemas; Monitoramento de ambientes aquáticos continentais; e Sanidade de organismos aquáticos. Cada uma delas tem objetivos diferentes, mas todas trabalham com o estudo dos ecossistemas da região, em busca de preservação ambiental ou do diagnóstico de doenças.
Entre os objetivos e metas do grupo estão montar coleção científica de referência dos organismos aquáticos existentes na região; monitorar os ambientes aquáticos da região em relação à degradação e à poluição, propondo medidas de preservação e de recuperação; monitorar a saúde dos peixes, diagnosticando doenças infecciosas e parasitárias; e realizar um trabalho de educação ambiental.
Atualmente, o Leapp trabalha com seis projetos de pesquisa nas áreas de piscicultura e de ecossistemas aquáticos, sendo que dois têm previsão de encerramento para 2015, dois para 2012 e um está previsto para ser concluído ainda neste ano. O laboratório é desenvolvido em parceria entre professores do Ifes, do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Espírito Santo - Ufes e da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Alegre – Fafia. Além disso, envolve alunos e técnicos das três instituições.
Segundo Atanásio Alves do Amaral, os resultados têm gerado projetos contemplados pelos programas institucionais de Bolsas de Iniciação Científica e de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação, Pibic e Pibiti, como também, várias publicações em congressos e em revistas. “Com esse trabalho, muitos organismos foram identificados em nível de Família e de Gênero e alguns em nível de Espécie”, afirma o professor.
Redes Sociais