Professor do campus Santa Teresa é presidente de simpósio internacional de oleaginosas energéticas
O congresso apresentará soluções das oleaginosas mais cultivadas pela agricultura familiar do Brasil, como demanda de produção de óleo para atender às necessidades do biodiesel.
O V Congresso Brasileiro de Mamona, o II Simpósio Internacional de Oleaginosas Energéticas e o I Fórum Capixaba de Pinhão-Manso serão realizados no período de 16 a 19 de julho, no Centro de Turismo de Guarapari – Sesc, em Guarapari, das 8 às 19 horas, sob a presidência do professor Marcio Adonis Miranda Rocha, do campus Santa Teresa.
O público-alvo do congresso será de cientistas, pesquisadores, estudantes de graduação, mestrado e doutorado, produtores, agricultores, industriais e autoridades nacionais e internacionais que trabalham com oleaginosas energéticas. O evento é uma parceria entre o Centro Nacional de Pesquisa de Algodão – Embrapa Algodão e o Instituto de Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural – Incaper.
O congresso apresentará soluções das oleaginosas mais cultivadas pela agricultura familiar do Brasil, como demanda de produção de óleo para atender às necessidades do biodiesel. Haverá apresentação de temas como novas cultivares e sistemas de produção para regiões de expansão; produção de sementes e/ou mudas; melhoria nos sistemas de produção das regiões tradicionais com implantação de manejo de pragas e doenças; introdução de cultivares resistentes, produtivas e precoces; uso eficiente de mecanização, adubação e irrigação; desenvolvimento de máquinas para beneficiamento e extração de óleo; entre outras.
No Espírito Santo, a introdução de acessos de pinhão-manso para a pesquisa ocorreu em 2003 e 2004, pelo pesquisador e professor do campus, Márcio Adonis, que resultou em campos de observações nas Fazendas Experimentais do Incaper em Viana e Linhares, bem como em propriedades privadas de produtores em São Mateus, Colatina e Conceição da Barra. “Esses trabalhos, embora ainda em andamento, sinalizam, pelos dados obtidos, um bom potencial agronômico da cultura no Estado”, afirma o professor.
A implementação do Polo de Pinhão-Manso fortaleceu o compromisso do Estado com o desenvolvimento e o uso de tecnologias limpas e economicamente sustentáveis. Também inseriu o Espírito Santo no novo modelo da matriz energética nacional, potencializando ganhos ambientais e gerando novos negócios para agroindústria e agricultura familiar.
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