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Caparaó Jr. busca selo de indicação geográfica para café da região

Publicado: Segunda, 21 de Julho de 2014, 17h29 | Última atualização em Terça, 22 de Julho de 2014, 09h46

Objetivo é valorizar o produto e torná-lo conhecido no Brasil e no mundo por suas características únicas.

A Caparaó Jr., empresa júnior do curso de Tecnologia em Cafeicultura do Campus de Alegre, está trabalhando para conseguir junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) o selo de indicação geográfica para o café que é produzido na região. A busca pelo selo é um dos desdobramentos do projeto Grãos do Caparaó, parceria entre a empresa e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

A indicação geográfica tem o objetivo de valorizar o produto e torná-lo conhecido no Brasil e no mundo por suas características únicas. Dessa forma, enquanto o Grãos do Caparaó investiga as particularidades do café, também é pensada uma maneira de atrelar essas características ao produto da região, transformando o “café do Caparaó” em uma marca que reconhece todas essas qualidades.

Para auxiliar no processo, a Caparaó Jr. procurou parceiros. Estão apoiando a iniciativa a Agência de Inovação do Ifes (Agifes); o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Espírito Santo (Sebrae), por meio do Instituto de Inovação e Tecnologia Sustentáveis (Inovates); o Instituto Federal do Sul de Minas (IFSULDEMINAS/Campus Muzambinho); e a Samarco Mineração.

Representantes do Instituto Inovates já se reuniram com cerca de 30 produtores da localidade de Pedra Menina, no município de Dores do Rio Preto, para explicar sobre o processo de reconhecimento da indicação geográfica e os benefícios que isso poderá trazer.

O orientador da Caparaó Jr., professor João Batista Pavesi, destaca que o registro comunica ao mundo que a região se especializou e tem capacidade de produzir um artigo diferenciado e de excelência, agregando valor e incrementando o desenvolvimento socioeconômico local, aumentando inclusive o turismo.


Grãos do Caparaó

O projeto Grãos do Caparaó tem o objetivo de descobrir quais fatores podem influenciar a qualidade do café que é produzido na região. Os técnicos e alunos do Ifes vão investigar até que ponto aspectos como fertilidade do solo, clima e condições de manejo influenciam na qualidade final do produto.

O projeto terá duração total de dois anos. Atualmente, 90 amostras de café das lavouras participantes já foram recolhidas e algumas foram trabalhadas na Unidade de Processamento Pós-Colheita, em Pedra Menina. Lá é feito o processo de descascamento e secagem, que dura em torno de 20 dias.

Depois de secas, as amostras são encaminhadas para um laboratório que analisará aspectos diversos do grão, para determinar sua qualidade. Sessenta amostras já processadas estão sendo encaminhadas para análise em laboratório conveniado.

Ao todo serão analisadas 110 amostras de café cereja de municípios da Região do Caparaó (tanto no Espírito Santo quanto em Minas Gerais). As lavouras participantes estão localizadas a mais de 700 metros de altitude e foram mapeadas via satélite. Os produtores estão sendo orientados pela equipe da Caparaó Jr. e também pelo professor José Marcos Angélico Mendonça e dois de seus alunos no IFSULDEMINAS.

O resultado das análises em laboratório será encaminhado à Coordenação do Projeto, que irá tabular os dados para identificar quais aspectos na produção, colheita e processamento mais influenciam na qualidade.

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