Debate e palestra marcam o primeiro dia do 5º Seminário das Especializações Proeja e EPT
O evento aconteceu no Teatro do Campus Vitória, e foi aberto aos estudantes de especialização do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) e professores das redes federal, estadual, municipal e privada.
Um debate sobre políticas públicas marcou o início do V Seminário Integrado das Especializações do Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (Proeja) e Educação Profissional e Tecnológica (EPT). O evento aconteceu no Teatro do Campus Vitória, nesta sexta-feira (29), e foi aberto aos estudantes de especialização do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) e professores das redes federal, estadual, municipal e privada.
A abertura contou com a presença dos diretores do campi Vitória e Colatina, Ricardo Paiva e Luiz Braz Gallon; Marcelo Schimidt, coordenador do Proeja; Míriam Albani, coordenadora de TCC do EPT Colatina; Rony Cláudio de Oliveira, diretor de Pós-Graduação do Ifes; Ilalzina Maria da Conceição Medeiros, coordenadora da Especialização em EPT; Danielli Veiga Carneiro Sondermann (Cefor) e Márcia Pereira Lima, diretora de pesquisa e Pós-Graduação do Campus Vitória; que compuseram a mesa de honra.
A fala dos integrantes da mesa reforçou a importância do evento, da formatura das turmas de especialização e da realidade dos dois cursos de pós-graduação, que atendem pessoas de diversos municípios do Estado e ajudam no desenvolvimento da Educação desses lugares. Para o diretor do Campus Vitória, Ricardo Paiva, o projeto é uma oportunidade de mudança justamente por isso. Rony Freitas lembrou que “as duas especializações juntas já chegaram a dois mil formandos e levaram o Ifes a ser líder nessa proposta”.
A representante do Cefor, Danielli Sondermann comentou sobre a necessidade de preservar essa iniciativa, diante dos obstáculos enfrentados. “Precisamos encontrar meios para garantir o ensino de qualidade à distância sem ajuda de fomentos”, aponta.
No momento seguinte, foi feito um debate que trazia a temática das políticas públicas capixabas para a educação profissional e tecnológica. Para tratar do assunto foram convidadas da Lúcia Cristina Matos, da Secretaria de Estado da Educação (Sedu); e Carla Cristina Castro, da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia, Inovação, Educação Profissional (Secti).
O debate abordou a importância das leis para o reconhecimento do profissional de ensino tecnológico como professor e do espaço para o estudo (extensão) além da hora-aula para esses profissionais. Questões como os pilares da Educação Profissional Tecnológica – como a integração, a inovação, a qualificação, a sustentabilidade e as parcerias – também foram expostas.
Para Carla, essas especializações, Proeja e EPT, fazem com que o Ifes seja reconhecido como a instituição que mais oferece vagas de qualificação no País. Ela ainda salientou a importância das parcerias como um dos pilares dessa iniciativa. “A interação entre o meio acadêmico, o governo e o mercado faz com que essas políticas públicas funcionem”, comenta. Para Lúcia Cristina, da Sedu, pensar em políticas públicas é promover o princípio e o direito de aprender. “É ampliar conhecimento, não apenas escolarizar, mas garantir acesso e permanência”.
Foi comentado ainda sobre o Ensino de Jovens e Adultos (EJA), como a procura pela educação está sendo significativa por quem teve a escolaridade interrompida. Para Lúcia, “a situação do País exige das pessoas uma formação”. Após a exposição do tema, foi aberto espaço para o público fazer perguntas.
A programação ainda contou com uma palestra ministrada pela professora Priscila Chisté, do Campus Vitória, que trouxe a temática da “Educação na cidade”, explorando o tema dos espaços formativos, da educação formal ou não formal e do desenvolvimento da cidadania.
A abertura do Seminário teve ainda uma apresentação cultural, feita pela educadora Nalvinha de Souza, que declamou poesias e contou a lenda capixaba do “Pássaro de Fogo”. Após, esse primeiro momento, teve início a apresentação e a exposição dos trabalhos de conclusão de curso, feito pelos alunos das duas especializações, Proeja e EPT.
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