Cefor recebe sugestões sobre modelos e metodologias de EAD

• Imprimir

O Centro de Referência em Formação e em Educação a Distância (Cefor), do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), está recebendo sugestões para a construção de um documento que reunirá modelos e metodologias de educação a distância (EAD). O documento está sendo elaborado no âmbito do Grupo de Trabalho de Institucionalização da EAD, do Fórum de Dirigentes de Ensino do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif). O Cefor faz parte do grupo.

O documento se propõe a ser um norteador com algumas possibilidades de modelos e metodologias para cursos ou disciplinas a distância, realizados sem fomento externo, que as instituições possam utilizar diretamente, mesclar ou fazer adaptações, conforme suas especificidades. A diretora do Cefor, Vanessa Battestin Nunes, explica que trabalhar a EAD de forma institucional é bem diferente de trabalhar por meio de programas de fomento externo. Por isso, estão sendo formuladas essas diretrizes.

Ela conta que esse documento preliminar já foi apresentado ao Conif e agora está disponível para análise e sugestões, inclusive com propostas de novos modelos. As contribuições podem ser feitas por meio de formulário on-line. No link, também está disponível o documento preliminar, para conhecimento. O prazo para opinar vai até 10 de fevereiro.

Grupo de trabalho
O GT de Institucionalização da EAD está fazendo várias discussões no sentido de trabalhar a EaD de forma institucional, ou seja, sem dependência de fomento externo. Segundo Vanessa, hoje no Brasil a maior parte das instituições públicas apenas trabalha com EAD por meio de subsídios de programas como UAB e e-Tec. Entretanto, os recursos dos programas são cada vez mais escassos. “Para que a EAD continue a existir nas instituições é preciso pensar em como fazer isso. Essa é a missão desse GT, que trabalha no contexto do Conif, ou seja, para toda a Rede Federal.”

Ela lembra já foram aprovadas duas propostas anteriormente: a de esforço docente (para atuação dos docentes em atividades de EAD) e a de Estrutura de núcleo gestor de EAD.