Conferência sobre os desafios da educação superior abre encontro de procuradores educacionais
O evento termina na sexta (18) e reúne procuradores educacionais institucionais de todo o país.
Discutir a atuação dos procuradores educacionais institucionais no âmbito da educação superior pública: esse é o propósito do IX Encontro Nacional dos Procuradores Educacionais Institucionais. O evento acontece no Campus Cariacica e reúne procuradores de institutos federais e universidades federais e estaduais de todo o país, com o objetivo de promover o aperfeiçoamento das atividades dos procuradores educacionais institucionais por meio de capacitação e ampliação das ações junto ao Ministério da Educação.
A abertura do encontro, nesta quarta-feira (17), contou com a presença do reitor do Ifes, Jadir Pela; do diretor de Graduação do Ifes, Aldieris Braz Amorim Caprini; do diretor-geral do Campus Cariacica, Lodovico Ortlieb Faria; da pró-reitora de Graduação da Ufes, Zenólia Cristina Campos Figueiredo; do coordenador do Colégio de Procuradores Educacionais Institucionais das Instituições Públicas de Ensino Superior (COPI-IPES), Pedro Rodrigues Cruz; e da procuradora educacional institucional do Ifes, Moramey Regattieri de Souza. O momento cultural ficou por conta do Coral Heraldo Filho, do Campus Vila Velha.
A conferência de abertura, ministrada pelo professor Dilvo Ilvo Ristoff, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), teve como tema “Os desafios atuais da graduação”. Em sua fala, ressaltou a importância dos dados não só para a avaliação, mas para traçar um cenário da educação superior no Brasil. “Um dos objetivos do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior, o Sinaes, é orientar a oferta e a expansão da educação superior”, lembra.
Ele destacou ainda que o número de matrículas na graduação aumentou nas últimas décadas, passando de 1,5 milhão em 1991 para 8,4 milhões em 2018. “Mas a educação superior brasileira ainda é pequena e quantitativamente insatisfatória”, frisa. Segundo dados de 2018, apenas 25% da população com idade entre 18 e 24 anos estão matriculadas na educação superior. Isso significa que “a 75 jovens não damos as condições ou motivações suficientes para que continuem os estudos além do ensino médio”, aponta.
O encontro termina nesta sexta-feira (18), quando será realizada a capacitação sobre a Plataforma Nilo Peçanha, ofertada pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), destinada aos procuradores educacionais institucionais da Rede Federal.
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