Campus Aracruz realiza primeira doação de protetores faciais para Hospital São Camilo
A previsão é que sejam produzidas pelo menos 200 unidades nas próximas semanas.
Na quinta-feira (9) servidores do Campus Aracruz, do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), entregaram 14 protetores faciais à direção do Hospital São Camilo. A previsão é que sejam produzidas pelo menos 200 unidades nas próximas semanas para doação à hospitais e unidades de saúde de Aracruz e região.
Os protetores faciais estão sendo produzidos nas impressoras 3D do Campus, utilizando revestimento de acetato, que possibilita a higienização para reutilização. Os responsáveis pela ação são os professores Igor Henrique Beloti Pizetta e Warlen Alves Monfardini e os técnicos de laboratório Allan Loureiro Rosalino e Jackson Ricardo Marcelino Braz, além do diretor-geral Leandro Bitti Santa Anna e do diretor de Pesquisa, Pós-graduação e Extensão, Jadielson Lucas da Silva Antônio, contribuindo na viabilização do projeto.
De acordo com o professor Warlen Alves Monfardini, nos próximos dias a direção do campus entrará em contato com a Prefeitura de Aracruz para apurar sobre a demanda e o quantitativo necessário, principalmente para o atendimento às unidades de saúde do município. “Além disso, estamos estudando sobre a viabilidade de produção de abridores para as portas, evitando contato das mãos com a maçaneta, possibilitando a abertura com o antebraço ou com o braço, como também outros itens para segurança dos profissionais”, afirma.
O diretor-geral do Campus Aracruz, Leandro Bitti Santa Anna, ressalta a importância da união de toda a sociedade no combate à pandemia. “Reforçamos nosso compromisso social alinhados à missão institucional de promover educação profissional, científica e tecnológica pública e de excelência, integrando de forma inovadora o ensino, a pesquisa e a extensão para a construção de uma sociedade democrática, justa e sustentável”, destaca.
Impressão 3D
Sobre as impressoras 3D utilizadas para a produção dos protetores faciais, o professor Igor Henrique Beloti Pizetta explica que o campus adquiriu os dois equipamentos em 2019, além de treinamento específico aos docentes para operacionalização, em parceria com o Campus Cariacica. "A grande vantagem da impressão 3D é que se trata de uma tecnologia acessível, além de ser muito versátil e nos permitir trabalhar com diferentes materiais, imprimir peças com geometria complexa, em diversas áreas de conhecimento. E neste momento crítico, nos permite a produção de protetores faciais", explica o professor.
O técnico de laboratório Allan Loureiro Rosalino afirma que desde a chegada da COVID-19 ao Brasil a equipe já começou a se mobilizar buscando formas de ajudar a comunidade. “A fabricação de protetores faciais foi uma delas, pois como servidor público e cidadão fico muito feliz em poder colaborar com quem está na linha de frente no combate à essa doença”, conta.
Parcerias
O diretor-geral do Campus Aracruz explica que o maior limitante para a produção dos protetores faciais é a ausência de consumíveis no mercado devido à enorme procura mundial. “Estamos em busca de parceiros para fornecimento de placas transparentes, que são afixadas na parte frontal dos protetores, além de filamentos e impressoras 3D para ampliação da produção. Caso pessoas físicas ou jurídicas tenham esses equipamentos disponíveis e queiram contribuir com essa “corrente do bem”, podem entrar em contato pelo telefone (27) 3270-7800, pelos e-mails comunicacao.ar@ifes.edu.br ou correntedobem.ara@ifes.edu.br”, ressalta Leandro.
Entre os consumíveis necessários para a produção dos protetores faciais estão: elástico; folhas de acetato (de 0,5 mm transparentes; de 0,5mm transparente cristal); filamentos (o material recomendado é o PETG XT, filamento de 1,75mm, mas também existe o ABS e o Pla).
Fonte: Coordenadoria de Comunicação Social e Eventos do Campus Aracruz
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