Ifes tem cinco projetos aprovados em editais voltados à economia 4.0

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 O Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) teve cinco projetos aprovados em editais nacionais voltados à economia 4.0. Foram três projetos contemplados na Chamada Pública 03/2020, para iniciação tecnológica, e dois projetos na Chamada Pública 05/2020, para o empreendedorismo inovador.

Economia 4.0 é definida como a transformação do padrão da atividade econômica, baseada na introdução, desenvolvimento e difusão das tecnologias digitais, na automação e no uso intensivo de dados, que impacta transversalmente os três setores da economia. As chamadas foram organizadas dentro do Programa Novos Caminhos, da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), realizado em parceria com o Ifes.

A Chamada Pública 03/2020 - Seleção de projetos de iniciação tecnológica com foco na economia 4.0 teve como objetivo apoiar projetos voltados à formação de estudantes das redes públicas em habilidades relacionadas a esse contexto, como programação de softwares, realidade virtual e inteligência artificial.

Já a Chamada Pública 05/2020 - Seleção de projetos de apoio ao empreendedorismo inovador com foco na economia 4.0 buscou fomentar a pesquisa na Rede Federal e o surgimento de novos empreendimentos, estimulando a participação de servidores e estudantes na criação de negócios de base tecnológica. Ela foi dividida nas áreas de Agricultura, Indústria e Serviços.

Veja abaixo os projetos selecionados:

Chamada Pública 03/2020

Cefor - Moocs de Lovelace no Ensino Híbrido e Online de Pensamento Computacional, Programação e Robótica: Uma Chamada de Meninas para a Computação

O projeto é uma ação de popularização da computação para meninas do Ensino Fundamental e Médio, promovida pelo grupo Corte de Lovelace, projeto parceiro do Programa Meninas Digitais da Sociedade Brasileira de Computação (SBC). Será ofertado um curso online e híbrido baseado em ambiente Mooc (Massive Open Online Course - Curso online aberto e massivo). Haverá apoio presencial em diversos polos nos municípios do Estado, e parceria com a Secretaria de Estado da Educação.
Responsável: Márcia Gonçalves de Oliveira

Campus Ibatiba - Ecobot: o robô sustentável

Projeto de iniciação à programação e robótica para alunos dos anos finais do ensino fundamental de Ibatiba, com foco em consciência ambiental e mostrando as possibilidades da economia 4.0. Os alunos desenvolverão um robô para fazer a separação de “lixo” por cores, desenvolvendo e exercitando diversas competências alinhadas à economia 4.0, Design Thinking e consciência ambiental.
Responsável: Eglon Rhuan Salazar Guimarães

Campus Linhares - Aprendendo robótica na escola: uma abordagem usando a metodologia ABP

Consiste em um curso voltado ao ensino da robótica nas escolas, desenhado para a implementação da metodologia ativa da Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP). Será ministrado sobre uma plataforma de ensino virtual, criada em um simulador computacional, na qual serão montados desafios similares àqueles encontrados na competição da Olimpíada Brasileira de Robótica. No simulador, o percurso será resolvido por robôs virtuais. Paralelamente, será oferecida uma plataforma de ensino experimental, na qual serão fabricados percursos e robôs reais, análogos aos virtuais.
Responsável: Lucas Vago Santana

Chamada Pública 05/2020

Campus Serra - Pink Pepper Qualifier: Determinação da qualidade produtiva dos frutos da aroeira usando Inteligência Computacional

A finalidade do projeto é desenvolver uma tecnologia inovadora, no contexto da Agricultura 4.0, para determinação da qualidade produtiva da pimenta rosa, fruto da aroeira. A ideia é utilizar dados obtidos por meio de sobrevoo por drones, coleta de amostras de frutos e folhas, entre outros métodos, para fazer essa classificação.
Responsáveis: Fidelis Zanetti de Castro, Adilson Ribeiro Prado, Carlos Lins Borges Azevedo, Daniel Cruz Cavalieri, Fabiano Borges Ruy e Moisés Savedra Omena e Evandro Chaves de Oliveira (este último, do Campus Itapina).

Campus Guarapari - Kit de transformação digital para edificações inteligente

A proposta é desenvolver um kit de inteligência artificial que possa aprender o comportamento dos usuários e transformar uma edificação em um “smart building”. Edificações inteligentes têm custo operacional reduzido e oferecem melhores informações e interações para proprietários, gestores e usuários em geral, com sistemas que atuam na identificação de pessoas, segurança patrimonial, economia de energia e água, entre outros. A ideia é a utilização em escala menor, residencial, ou industrial. 
Responsáveis: Alexandre Pereira do Carmo (Guarapari); Mariana Rampinelli (Vitória); e Maxwell Eduardo Monteiro (Serra).

*Com informações do Campus Serra.