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Melhor café do Brasil é de ex-aluno do Campus Venda Nova

Publicado: Terça, 17 de Novembro de 2020, 13h48 | Última atualização em Terça, 17 de Novembro de 2020, 13h48

Café produzido por Luiz Henrique Bozzi de Sousa, bacharel em Ciência e Tecnologia de Alimentos, foi o vencedor do Cup of Excellence 2020.

Um café cultivado em Venda Nova do Imigrante por um ex-aluno do Ifes foi o grande vencedor do Cup of Excellence 2020, principal competição do segmento de cafés especiais, organizada pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA). Luiz Henrique Bozzi Pimenta de Sousa, 24 anos, bacharel em Ciência e Tecnologia de Alimentos pelo Campus Venda Nova, teve o único café a alcançar os 90 pontos no concurso, cujo resultado foi anunciado no dia 10 de novembro.

Luiz conta que foi sua segunda participação no Cup of Excellence, e que dessa vez trabalhou em parceria com o irmão em uma nova propriedade, o Sitio Escondica, se dedicando a técnicas diferentes de manejo e processamento, incluindo a fermentação dos frutos por 36 horas. Os irmãos tiveram o incentivo de uma empresa de consultoria, que indicou o potencial de uma boa colocação no concurso, e o apoio do professor Lucas Louzada, do Campus Venda Nova do Imigrante, para a escolha dos métodos de fermentação.

Certificado como Q-Grader (degustador e avaliador de cafés), Luiz descreve o vencedor como um café “muito encorpado, bem cremoso, aveludado e a finalização traz frescor de melão, uma complexidade grande”. A saca vai a leilão no dia 10 de dezembro. “Nossos planos agora são tentar servir de modelo para outros produtores, outros jovens empreendedores, para a gente continuar se motivando e motivando os outros a também investir na qualidade e sempre ofertar o melhor café para o Brasil e para o mundo todo”, contou.

Conhecimento

Neto e filho e cafeicultores, Luiz atribui o excelente resultado aos conhecimentos adquiridos no Ifes e também à observação de toda a cadeia produtiva. “Se não fosse o Ifes, eu não estaria fazendo isso. Tinha planos de cursar medicina veterinária, mas quando o professor Lucas Louzada chegou ao campus, nos apresentou o mundo do café. Aí eu deixei esse sonho da medicina veterinária para pesquisar e entender os processos do café”, relembrou.

O professor Lucas destaca que foi pela via da ciência e do conhecimento que os jovens cafeicultores obtiveram um produto tão especial. O cuidado começou já na escolha da variedade a ser cultivada na região, nos métodos de plantio, adubação, sombreamento e consórcio com outras espécies, além de uma escolha acertada na questão da fermentação. “Produzir café especial não é simplesmente colher o fruto maduro, a planta precisa de toda uma estrutura, de harmonia. Fico muito feliz e orgulhoso”, comentou.

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