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Do tatame para a vida: atletas do judô aprendem sobre respeito, disciplina e força com o esporte

Publicado: Segunda, 21 de Outubro de 2019, 00h38 | Última atualização em Segunda, 21 de Outubro de 2019, 00h38

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O estudante Guilbert Honorato Gil da Silva, medalhista de ouro no Judô do JIF 2019, na categoria Meio Leve, começou no esporte aos 11 anos por acreditar que ele seria uma ferramenta contra o bullying. “Muito cedo entendi que o esporte não ajuda a enfrentar conflitos, ajuda a resolver conflitos. Aprendi sobre respeito, educação, força e ainda consegui controlar qualquer impulso de violência ou agressividade”, contou.

Hoje, o estudante do Campus Vitória, é atleta da Federação Espiritossantense de Judô e participa de competições em todo o país. “Minha rotina de treinos é pesada e acontece no Ifes, na academia Bushidor e no Corpo de Bombeiros. A preparação para o JIF foi cansativa mas é muito gratificante. O Judô mudou a minha vida”, contou.

No Ifes, o atleta é treinado pelo professor Marcelo Vinsintini, que desenvolve o esporte por meio de práticas pedagógicas. “O esporte é isento de valores, o que fazemos no Ifes é educar por meio dele. Então, tentamos desenvolver nos atletas a dedicação, o foco, o trabalho em equipe, fazer com que eles aprendam a ouvir críticas e orientações, a realizar metas e também a compreender o esporte não apenas em seu aspecto técnico, mas também cultural”, afirmou.

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Outro medalhista de ouro no judô, só que na categoria Meio Pesado, é o estudante do Campus Montanha, Victor de Paula da Cunha. O atleta que pratica o judô desde os seis anos de idade como forma de lazer, passou a encarar a modalidade como competitiva apenas nos últimos dois anos. “Mesmo tendo começado muito cedo, sei que aprendi muito sobre disciplina e sobre respeito com o meu oponente”, contou.

Victor estuda em Montanha, mas mora em Nanuque, que fica a 45 km de distância. E os treinos para o JIF 2019 aconteceram nas duas cidades. “No Ifes, o professor Eduardo Maioli conduziu os treinamentos. E na minha cidade treino numa academia de Judô. Para mim é muito gratificante representar a minha instituição e trazer um ouro pra casa”

O professor Eduardo conta que quando chegou em Montanha percebeu na região uma aptidão para as lutas, porque os alunos já chegavam tendo praticado Jiu Jitsu ou Luta Olímpica. “Trouxe o Judô como novidade, já que tenho formação na área, e tem funcionado bem. O Victor é um atleta que leva a luta de uma forma muito natural, se sente bem no tatame, não se sente intimidado pelo oponente. Estamos felizes com o resultado”, contou.

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